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Pessoas idosas podem ser adotadas?

Pessoas idosas podem ser adotadas?

Adoção Inversa.

Você já ouviu falar em Adoção Inversa? Essa nomenclatura é utilizada para se referir à adoção de idosos por pessoas mais novas que, em alguns casos, poderiam ser seus netos.

Se recorrermos ao dicionário, vamos encontrar como significado da palavra Adoção, termos como: optar por (ideia, doutrina, opnião, etc.); assumir, seguir.

Quando nos atemos a acepção jurídica da palavra, temos como significados: perfilhar; aceitar alguém legalmente como filho (a) concedendo-lhes direitos. Talvez daí tenha surgido o termo Adoção Inversa, pois trata-se da adoção de alguém mais velho por uma pessoa mais nova, passando a figurar no Registro Civil do (a) idoso (a) como seu pai ou mãe.

Uma breve busca na internet nos levará a histórias belíssimas de adoção de pessoas idosas, como é o caso da adoção de uma senhora de 70 anos que foi adotada por uma enfermeira que se comoveu com sua história.

A Dona Cota havia sofrido um acidente quando tinha apenas 10 anos de idade e como não havia qualquer informação familiar, ela ficou no hospital por muitos anos, até que ele fechou. Dona Cotinha, então, foi encaminhada para um abrigo, onde só permaneceu por três dias. Uma enfermeira decidiu levá-la para casa e adotá-la. Caso se interesse por essa linda história de amor, assista aqui o vídeo.

O abandono de idosos, infelizmente, é uma triste realidade que assombra nossos dias. É comum que essas pessoas sejam abandonadas por seus familiares em instituições, perdendo todo e qualquer contato com seu núcleo familiar e em muitos casos, esse abandono é uma morte em vida.

Cuidar de um idoso demanda tempo e dedicação. Muitas pessoas precisam trabalhar para sobreviver e não dispõem de tempo e da infraestrutura adequada para o cuidado do idoso e ninguém desconsidera essa realidade. Da mesma forma que se reconhece que deixar o idoso aos cuidados de uma instituição também não significa necessariamente abandono. O que se quer é chamar a atenção para essa realidade de pessoas vulneráveis que nessa fase da vida necessitam muito mais do que cuidado, necessitam de amor e acolhimento, especialmente se for familiar.

Que histórias como essa de Dona Cota se espalhem Brasil afora, que mais mães como a Gláucia apareçam na vida desses idosos que tanto precisam de amor e acolhimento. Se não der para levar o idoso para casa, que tal em um fim de semana passear com sua família, em algum lar de idosos? Não se preocupem em levar presentes (muito embora se puderem levar, levem!), basta a disposição de compartilhar afeto, dar um minuto de sua atenção e ter os ouvidos disponíveis para ouvir suas histórias.

Existem muitas possibilidades de se praticar o bem, basta olhar com um pouquinho mais de atenção.

 

Um abraço para todos.

Drª. Larissa Reis (OAB/SP Nº. 359.225) e Drª. Mara Lúcia Nunes (OAB/SP Nº. 173.973).

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