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Violência psicológica. Lobos em pele de cordeiro.

Violência psicológica. Lobos em pele de cordeiro.

Violência doméstica.

Quem já ouviu, nem que seja em alguma vez na vida, a frase “fulano é um lobo em pele de cordeiro”?

Hoje vamos falar um pouco desses lobos ou lobas, que se travestem de cordeiro para “capturar” suas presas. Vamos falar de violência, um tema cada dia mais abordado, mais discutido e colocado à luz da sociedade, especialmente quando alguém mais famoso é vítima.

Quando falamos sobre esse tema, a primeira coisa que nos vem à mente é a agressão física, a violência visível aos olhos, pois ela está ali, aparente, marcada no corpo. O problema é quando essa violência não se reproduz no corpo através de arranhões ou roxidão por todo corpo, mas está ali... machucando, doendo, ardendo na alma.

A Violência Psicológica é silenciosa, sorrateira e não são raras as vezes em que ela se traveste de “cuidado”, e é aí que mora o perigo, pois a própria vítima, na maioria das vezes, nem percebe que está sendo violada, manipulada, aviltada em sua dignidade.

E o (a) agressor (a)? Reconhecido (a) no meio social como alguém cuidador, protetor, que só quer o melhor para seu (sua) companheiro (a), alguém que se esmera para cuidar, quando, na verdade, seu único objetivo é o controle, o domínio e por que não dizer a ameaça?

É cada vez mais comum chegar ao nosso escritório de advocacia pessoas vítimas dessa violência velada, vítimas de todos os gêneros, porém as mulheres continuam sendo as maiores vítimas. O mais difícil é quando a pessoa não se percebe enquanto vítima e depois de anos de abusos psicológicos manifestados nas suas mais diversas formas, carrega consigo o fardo de uma culpa que não lhe pertence.

Quando isso acontece, é possível dizer que ocorre uma espécie de morte em vida, porque a vítima parece perder sua identidade, já não sabe mais quem ela é, a pessoa que acreditava ser ou se é aquele ser horrível que o (a) agressor (a) afirma que ela (ele) é. Ou seja, a Violência Psicológica velada tem o poder de minar a subjetividade do ser e finda por aniquilar a autonomia da pessoa.

Muito embora saibamos que não é fácil se desvencilhar do ardil do (a) manipulador (a), é possível sair dessa prisão sem grades com a ajuda de profissionais que caminham junto à vítima nesse processo de cura.

No Direito de Família, quando se tem casos que envolvem vítimas de violência, é necessário muito mais do que saber jurídico, pois o acolhimento, a escuta, a compaixão e a empatia devem acompanhar todo o processo. E nesse contexto, a (o) advogada (o) deve ser qualificada (o), preparada (o) para acolher sua (seu) cliente sem julgamentos, sendo portanto, mais um profissional que trabalhará em equipe para alcançar o sucesso das pretensões de seus clientes.


Um abraço para todos.
Drª. Larissa Reis (OAB/SP Nº. 359.225) e Drª. Mara Lúcia Nunes (OAB/SP Nº. 173.973).

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